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AUTORES

Indignados com atual modelo de jornalismo, irritados com a falta de profundidade na abordagem de assuntos tão delicados, militantes do/com o povo, sonhadores. Por demasiado jovens, mas nenhum pouco menores por isso. Precisavam escrever, soltar os leões de dentro de si, liberar a revolta e tentar, por que não, inspirar aos demais a se revoltarem com eles.

Sem querer cair no clichê, mas são (ou tentam ser) defensores dos indefesos - ou pelo menos dos sem voz. Estudantes de jornalismo, querem comunicar a dor do povo, as misérias da maioria, e cumprir à risca os deveres dos jornalistas. Desacreditados das fôrmas impostas, acreditam poder fugir das regras e juntar-se aos que fizeram o mesmo. Querem libertar-se - e libertar os outros por consequência.

Criaram o blog sem pretensões (exceto as já citadas, claro). Lutas sem Palavras são lutas não ditas, omitidas por aqueles que tanto se interessam em omiti-las. Diárias, cotidianas e duras, são lutas de gente simples, iguais. Queremos mostrá-las, ou mostrar o nosso ponto de vista sobre elas. E só.

Mariana Freitas - Cuiabana de coração e militante por opção, tenta fugir de dois empregos 'tradicionais' botando para fora as angústias com o mundo e com as pessoas. (Quase) jornalista, não consegue entender o conceito de 'jornalismo' pregado pelos colegas. Se pudesse fugir, fugiria. Como não pode, luta.

Caio BOB - Calango nascido e criado nas margens da Capital do país, se prende aos menores detalhes. Mas engana-se quem pensa que isso é algum tipo de limitação: ele quer mudar o mundo. Romanceia a realidade na tentativa de escapar da avalanche de regras impostas à ele (e à todos), mas tem os pés no chão. E o corpo na luta.